Domingos Gonçalves de Sá & Filhos

Description level
Fonds Fonds
Reference code
PT/ADPRT/EMP/DGSF
Title type
Formal
Date range
1913-12-31 Date is certain to 1946-05-13 Date is certain
Dimension and support
244 ua; papel; 6,96 ml
Extents
86 Livros
17 Macetes
139 Maços
1 Capas
1 Capilhas
Biography or history
Fundada antes de 1913, não havendo a certeza do início da sua laboração, com sede no Porto, a firma Domingos Gonçalves de Sá & Filhos e Sociedade Sá & Filhos S.A.R.L, bem como a Companhia dos Vinhos Gonçalves de Sá, com armazém em Vila Nova de Gaia na Rua da Bica nº 2, constituíam apenas uma empresa.

Por escritura de 31 de março de 1920, lavrada no livro de notas do Dr. António Mourão, foi constituída uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada da qual ficaram a ser únicos sócios: Domingos Gonçalves de Sá e seus dois filhos, (Duarte Gonçalves de Sá, Domingos Gonçalves de Sá Júnior), Manuel Silva Mattos, Abel Batista Lopes, Fernando Moreira da Cruz e Emídio da Silva Graça.

A sociedade tem por objecto o comércio de mercearia e adopta a firma Sá Filhos & Companhia, Limitada, tendo a sua sede na cidade do Porto, na rua São João nº 116-118. A sua actividade estava ligada fundamentalmente ao comércio de vinho.

O capital social é integralmente realizado em dinheiro e é de 100 contos.

Em 1933, o governo declara que se “verificou que a firma Domingos Gonçalves de Sá & Filhos e a Sociedade Sá & Filhos exerciam actividade clandestinamente e em larga escala na industria bancária, efectuando operações que pelas leis em vigor eram atribuídas privativamente aos estabelecimentos bancários permitidos por lei, reconhecendo-se que a Sociedade Sá Filhos e a Companhia dos Vinhos Gonçalves de Sá se constituíram por desdobramento da Sociedade Domingos Gonçalves de Sá & Filhos, e que entre estas sociedades havia manifesta comunhão de interesses, gerência comum e capital constituído apenas por valores da firma Domingos Gonçalves de Sá & filhos, pelo que de facto, se tratava de uma só empresa”.

Por portaria de 23 de Janeiro de 1934, publicada no diário de governo 2ª série, foi ordenada a liquidação das firmas Domingos Gonçalves de Sá & Filhos, Sociedade Sá Filhos e Companhia dos Vinhos Gonçalves de Sá, as primeiras com sede no Porto e a última em vila Nova de Gaia.

É criada uma Comissão liquidatária e são nomeados comissários (Dr. Trigo Negreiros e Dr. Olindo Moreira Junior) junto das referidas sociedades.

E porque os haveres sociais são insuficientes para o pagamento do passivo, o ministro das finanças mandou que a comissão procedesse à liquidação dos haveres dos sócios e do director gerente da firma Fernando Moreira da Cruz.

A liquidação da firma prolonga-se até meados de 1941.
Legal status
A comunicabilidade dos documentos, está sujeita à legislação que rege o regime geral dos arquivos e do património arquivístico (Decreto-Lei nº 16/93, de 23 de Janeiro) e a legislação mais específica de acordo com os casos
Custodial history
Após o encerramento de actividades a documentação foi enviada para a Delegação no Porto da Inspecção do Crédito Bancário e posteriormente remetida aos Serviços do Ministério das Finanças.

Em 1987, a Direcção de Finanças do Distrito do Porto, transferiu a documentação para o Arquivo Distrital do Porto na sequência do Despacho da Secretária do estado da Cultura de 28 de Outubro de 1987.

De salientar que a documentação deste fundo sofreu uma parcial destruição, devido a incúria e abandono o que afecta a sua integridade.
Acquisition information
Transferência da Direcção de Finanças do Distrito do Porto em 1987.
Scope and content
Documentação relativa à actividade da Firma, como os livros de contabilidade.

A maior parte da documentação corresponde ao processo de liquidação.

De salientar a numerosa correspondência com instituições bancárias, casas e agentes comerciais, constituida por cópias, copiadores, circulares,cartas, bilhetes postais, e ainda os documentos relativos a arrematações, ao pagamento a credores assim como as cópias dos processos judiciais.
Arrangement
Classificação funcional e ordenação cronológica.
Access restrictions
Unidades arquivísticas de acesso condicionado, devido ao estado de conservação.
Conditions governing use
Reprodução sujeita a restrições atendendo, ao número, tipo de documentos, estado de conservação e o fim a que se destina
Language of the material
Por (português)
Physical characteristics and technical requirements
Regular.
Other finding aid
DigitArq: base de dados de descrição arquivística

Em 1993 foi publicado pelo Arquivo Distrital do Porto, o Guia do Arquivo que esteve em uso até 2005.
Publication notes
Creation date
26/06/2012 00:00:00
Last modification
08/01/2024 12:04:01