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Arquivo Distrital do Porto
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EMP/SCM
Sociedade Clemente Menéres, Limitada
1902-12-18/1974-08-06
A
Gestão administrativa
1903-01-01/1974-08-06
014
Correspondência recebida e expedida sobre a via férrea transmontana
1903-01-01/1907-12-31
0737
Correspondência recebida - Lopes da Cruz, Construtora do Caminho de Ferro de Mirandela a Bragança
1903-01-01/1907-12-31
0741
Correspondência recebida e expedida - Mirandela
1904-01-01/1907-12-31
Correspondência recebida e expedida sobre a via férrea transmontana
Description level
Series
Reference code
PT/ADPRT/EMP/SCM/A/014
Title type
Atribuído
Date range
1903-01-01
to
1907-12-31
Dimension and support
Papel
Extents
2 Maços
Biography or history
_ Tua e Linha ferroviária / Linha de comboio do Tua _
Clemente Menéres adquiriu em Trás-os-Montes, grandes extensões de terreno e matas de sobreiros, dedicando-se à exploração corticeira. Desenvolveu as plantações florestais e iniciou outras culturas, especialmente a do vinho, transformando terrenos ermos, num importante centro agrícola. Instalou também uma fábrica de rolhas e de preparação da cortiça.
A localização dos terrenos em Trás-os-Montes eram uma oportunidade, mas o custo e a demora no escoamento dos mesmos, também eram um entrave para os produtos transmontanos, que impediam o desenvolvimento dos negócios.
Na década de 1890, o custo e demora no escoamento de produtos faziam com que outras explorações fossem inviáveis.
Em 1878, Fontes Pereira de Melo, em visita a Mirandela, prometeu uma linha ferroviária até esta cidade, ao longo do rio Tua.
Clemente Menéres apercebendo-se da necessidade de fazer ali chegar a linha ferroviária para escoamento de produtos e combater o isolamento físico e comercial, aproveitou a oportunidade e iniciou uma campanha em prol da construção da linha do Tua, contactando vários potenciais investidores e fazendo pressão junto de deputados.
Nos anos de 1881 e 1882, com a construção do caminho-de-ferro do Douro, debateu-se o prolongamento para Salamanca e lutou pela linha férrea entre o Porto e Mirandela com paragem no Tua, assim como o acréscimo da procura de quintas em Trás-os-Montes de pessoas ligadas à vida política, trouxe aliados.
A 29 de setembro de 1883, o concurso para a construção da linha do Tua ficou deserto. Nesse ano contactou construtores seus conhecidos, organizando um grupo para assumir a responsabilidade da construção, mas esta iniciativa não surtiu efeito.
Essa candidatura acabou por ser feita pelo Marquês da Foz que organizou uma companhia para a exploração desta e de outras linhas.
Entretanto a linha do Douro (em funcionamento no ano de 1875), só seria concluída até Barca d’Alva em 1887, o mesmo acontecendo entre a foz do Tua e Mirandela com o Rei D. Luís I.
O interface da linha (ramal) do Tua até ao Romeu só foi inaugurado a 2 de agosto de 1905.
- Algumas datas:
22 de Junho de 1882 – Apresentação pela Câmara Municipal de Mirandela à Câmara dos Pares do pedido de aprovação do projeto de lei para a subvenção de 135 contos de reis para cobrir a garantia de juro de 5% para a empresa que construísse a via. Tiveram o apoio de várias personalidades do Comércio do Porto, de entre as quais se destaca Clemente Menéres, considerado um dos pais da Linha do Tua, e personalidade das mais ligadas a esta linha.
11 de Janeiro de 1883 – A Câmara Municipal de Mirandela apela a El Rei D. Luís I, juntamente com a Associação Comercial do Porto, para a aprovação do projeto de construção da Linha do Tua. Este grupo de pressão manteve o poder comercial da zona do Douro, contra o desejo de se desviar as principais rotas para a Linha da Beira Alta, potenciando o sucesso fundamental das Linhas do Douro e do Tua.
Scope and content
Correspondência trocada sobre o impacto da linha ferroviária de Trás-os-Montes (de Mirandela a Bragança) na fábrica de cortiça e nos terrenos agrícolas da Secção Rural desta Sociedade.
Language of the material
por (português)
Physical characteristics and technical requirements
Razoável
Creation date
29/11/2019 14:38:53
Last modification
28/02/2020 15:19:51
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