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Arquivo Distrital do Porto
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EMP/JA
Casa Bancária José Augusto Dias, Filho e Companhia, Limitada
1878-12-31/1938-12-31
01
Portugália Lda.
1902-05-08/1933-11-30
02
Fábrica de Lápis Franco-Portuguesa, Lda
1920-11-30/1936-12-10
03
Fábrica Portuguesa de Lápis Lda.
1907-04-05/1936-08-31
04
A. da Fonseca Severino, Lda
1919/1923-11-30
05
Serração de Vila do Conde
1914-04-25/1929-12-03
06
Brites, Pinto & Companhia
1904-06-01/1918-08-31
07
Companhia da Soda Portuguesa
1913-05-31/1919-10-15
08
Empresa de Minas e Carvão de S. Pedro da Cova, Lda
1909-08-01/1920-10-21
09
Minas de Estanho de Caminha Lda.
1915-05-15/1924-08-27
10
Sociedade de Minas de Cromite de Bragança
1915/1915
11
Sociedade de Briquettes de S. Pedro da Cova
1913-01-15/1919-07-10
12
Fábrica de Briquettes de Rio Tinto, Lda
1917-02-28/1918-12-31
13
Fábrica de Moagens de Rio Tinto, Lda
1906-09-15/1917-09-29
14
Sousa Braga, Ferreira & Rocha, Lda
1922-09-01/1933-01-27
15
Empresa dos Vinhos do Douro, Lda
1925-03-04/1927-06-30
16
Delfim Luís da Rocha
1920-03-08/1921-08-31
17
Álvaro Augusto Dias e Cª
1908-01-31/1919-12-31
18
Dias Jr & Cª
1902-10-17/1903-03-14
19
A Ninense
1921-12/1923-03-31
20
Barros, Almeida & Cº (?)
1924-08-18/1929-01-02
21
Sousa, Basto & Cº, Lda
1915-04-12/1915-07-10
22
Augusto Primavera em Comandita
1903-06-05/1914-03-31
23
Cardoso Pires & Cº, Lda
1922-04-10/1927-06-30
24
Fernando Jerónimo Bravo Henrique
1915-10-30/1921-01-31
25
Thomas Abbott & Cª
1924-04-11/1924-04-12
26
Sociedade de Cortumes de Rio Tinto, Lda
1916-01-11/1918-06-08
27
Indústrias Reunidas de Tabuaço
1919-05-19/1921-12-31
28
Empresa de Serração não Identificada"
1920-03-01/1920-06-30
29
Empresa Mineira de Trás-os-Montes
1916-11-30/1920-10-03
30
Empresa de moagem de farinha desconhecida
1907-06-01/1907-11-30
31
Empresa ou Indivíduo desconhecido.
1925-07-01/1926-05-27
32
Sociedade das Minas do Rio Ôlo
1920-04-30/1920-12-31
AL
Agência de Lisboa
1890-10-10/1936-09-30
SEDE
Sede
1878-12-31/1938-12-31
Casa Bancária José Augusto Dias, Filho e Companhia, Limitada
Description level
Fonds
Reference code
PT/ADPRT/EMP/JA
Title type
Formal
Date range
1878-12-31
to
1938-12-31
Dimension and support
Papel
Biography or history
Sociedade comercial constituída em 1906-01-29, como sucessora da sociedade José Augusto Dias (constituída em 1868, com actividade documentada desde Janeiro de 1903).
Note-se que, paralelamente à sociedade José Augusto Dias Filho & Cia (JAD), e partilhando as mesmas instalações, existiu uma sociedade com a designação José Augusto Dias & Cia, destinada à comercialização de fazendas em lã e algodão, nomeadamente as produzidas pela Fábrica de Acabamentos situada em Lavadores, VN Gaia. Esta sociedade, constituída por escritura de 1897-09-22 (notário Aureliano Ferreira Moutinho), diversas vezes renovada ou reformada (escrituras de 1910-02-19 - notário Magalhães Basto -, 1914-12-30, 1915-12-17, 1920-11-10 e 1928-02-20 - notário Ponce de Leão), permaneceu em actividade pelo menos até 1928.
Nos termos da escritura de constituição da sociedade, esta destinava-se à "exploração do negócio de operações bancárias, já constituido pelo sócio José Augusto Dias, no prédio número vinte e oito e vinte e nove da praça de Almeida Garrett, d'esta cidade", podendo ainda "ser explorado qualquer outro ramo de negócio em que os sócios accordem" (art.º 1º).
O capital social era de 100 contos de réis, sendo 40 de José Augusto Dias, 30 de seu filho e outros 30 de Manuel Joaquim de Oliveira, sendo Joaquim Sequeira Araújo sócio de indústria (não capitalista). Todos os sócios eram considerados administradores, mas a gerência competia a J. A. Dias e a Manuel Joaquim de Oliveira.
A sociedade original de J. A. Dias pai, tanto quanto podemos saber pelos escassos livros que dela restam, executava operações típicas de uma casa bancária (empréstimos, operações no mercado financeiro e cambial, guarda de valores), para além de participar em diversas sociedades e ainda de efectuar comércio de amêndoa, lã, algodão e vinhos. A sociedade sucessora alarga o âmbito das operações bancárias, na medida em que recorre também à captação de depósitos a prazo e à ordem.
As operações de exportação de lã e amêndoa prosseguiram até à Primeira Guerra Mundial, exportando para o estrangeiro essas e outras produções do Nordeste transmontano (a família Dias tinha origens em Vimioso). Álvaro Augusto Dias, primo de J. A. Dias Jr., parece ter assegurado a ligação com os produtores ou comerciantes transmontanos, nalguns casos seus familiares. Os entrepostos de lã e amêndoa utilizados pela sociedade localizavam-se em Cachão e Rio Tinto.
José Augusto Dias faleceu em 1906-04-27. Em escritura de 1907-10-24 no notário Ponce de Leão, Luciana Augusta Dias Gaspar e Helena [Martins] de Sousa Dias, respectivamente filha e viúva de J. A. Dias, entram para a sociedade.
Em Dezembro de 1911 ocorreu um assalto à sede da JA, em virtude do qual desapareceram alguns livros de contabilidade, e foram arrancadas folhas a outros livros (vd. UI 0878). Ocorreu o mesmo em Outubro de 1917 (UI 1071).
Em 1912 a JA explorava a mina de estanho de S. Martinho. Negociava também na obtenção de concessões mineiras, por conta de sociedades estrangeiras.
Em Assembleia Geral de 1912-12-26 é decidido instalar uma agência em Lisboa, que veio a resultar em sucessivos prejuizos, até à sua liquidação, já em 1926 (na sequência da descoberta de alegadas fraudes cometidas pelos gerentes e de diversos funcionários).
Por alturas da eclosão da Grande Guerra, a JA contava com algumas das principais instituições bancárias europeias na sua lista de correspondentes, nomeadamente a "Société Générale" em Paris, o "London County and Westminster Bank" em Londres, o "Deutsche Bank" em Berlim e Hamburgo, etc.. O encerramento das instituições bancárias alemãs no Reino Unido, em 1914-08-10, provocou a imobilização dos capitais da JA em trânsito pela agência londrina do "Deutsche Bank". Esse problema parece ter sido resolvido antes de 1914-09-15 (UI 0080). Também as operações bancárias em curso com os correspondentes em Paris e Londres foram perturabadas pelo eclodir da Grande Guerra (UI 2428).
Em Abril de 1915, a "Société Générale" encerrou a conta-corrente a descoberto da JA, em virtude do montante em débito acumulado.
Em carta de 1915-09-03, José Augusto Dias menciona uma "calamitosa" operação com cambiais efectuada pela agência de Lisboa, sem autorização da Sede, e que se traduziu em prejuizo financeiro e descrédito para a casa. Já em Novembro de 1915, o Banco de Portugal impôs o limite de 600 aos redescontos por conta da JA, aparentemente na sequência da mencionada operação com cambiais (o que motivou uma interessante carta de José Augusto Dias à sua direcção: vd. UI 0080, 1915-11-03).
Por escritura de 1916-03-11 entraram como sócios de indústria os antigos funcionários Manuel José Dias e Raúl Mendes de Carvalho (UI 0039).
Em 1917-03-19 a JA teve de suspender pagamentos, devido a falta de liquidez conjuntural (in "Comércio do Porto" de 1917-03-20). Vivia-se então uma crise bancária grave na praça do Porto.
Em 1919-08-29 a JA tomou posição maioritária no capital da Sociedade Comercial Portuense, Lda., da qual era o principal credor (UI 1875).
No princípio de 1920 foram inauguradas as novas instalações na praça Almeida Garrett, Porto, com projecto de José Teixeira Lopes (UI 2505, carta datada de 1920-01-05).
Em Dezembro de 1925 (na sequência do caso Alves dos Reis), o Banco de Portugal comunicou à Sede da JA, que a Agência de Lisboa lhe devia vinte mil contos (por operações irregulares dos seus gerentes, que a Sede alegou desconhecer: emissão e desconto de cheques de compensação e descoberto, durante o regime excepcional que vigorou durante todo o ano de 1925; vd. UI 2027). Em Março de 1926 ocorreu uma onda de levantamentos de depósitos, que levou à suspensão de pagamentos em 19 desse mês. Decorrem negociações com o Banco de Portugal com vista à obtenção de um empréstimo, enquanto se tenta chegar a uma concordata com os principais credores. Ambos os processos de negociações se arrastaram durante meses, enquanto começam desentendimentos entre os sócios da JA. Já em 1927-12-14 alguns sócios tentaram obter uma concordata judicial ao abrigo do Decreto-Lei 14.510 (de 1927-10-31), mas enfrentam a oposição do Banco de Portugal, que insistia na liquidação na JA.
No âmbito das negociações com o Banco de Portugal, a JA oferecera como garantia o seu crédito sobre a "Fábrica de Lápis Franco-Portuguesa", na qual era accionista maioritário.
SEGUE NO SUBFUNDO "SEDE"
Geographic name
Porto (Sede); Lisboa (Agência)
Legal status
A comunicabilidade dos documentos, está sujeita à legislação que rege o regime geral dos arquivos e do património arquivístico (Decreto-Lei nº 16/93, de 23 de Janeiro) e a legislação mais específica de acordo com os casos.
Custodial history
Após o encerramento de actividades a documentação foi enviada para a Delegação no Porto da Inspecção do Crédito Bancário e posteriormente remetida aos Serviços do Ministério das Finanças. Em 1987, a Direcção de Finanças do Distrito do Porto, transferiu a documentação para o Arquivo Distrital do Porto na sequência do Despacho da Secretária do estado da Cultura de 28 de Outubro de 1987. De salientar que a documentação deste fundo sofreu uma parcial destruição, devido a incúria e abandono o que afecta a sua integridade.
Acquisition information
Transferência da documentação para o Arquivo Distrital do Porto na sequência do Despacho da Secretária do estado da Cultura de 28 de Outubro de 1987.
Scope and content
Documentação relativa à actividade da Casa Bancária destacando-se, relatórios e contas de diversas sociedades, balancetes, inventários, balanços, contas correntes, contas correntes em moeda estrangeira, contas de participações noutras sociedades, informação sobre clientes, carteiras de títulos de clientes, depósitos a prazo, depósitos à ordem e a prazo, registos de títulos descontáveis a receber, registos de letra a pagar, registos de letra em liquidação, registos de saques sobre o estrangeiro, empréstimos sobre penhores, créditos por desconto de letras, credores por letras redes contadas, movimento de moeda estrangeira, contabilidade para fins fiscais, diário, razão, caixa, memoriais, caixa de câmbios etc.
A documentação abrange diversas sociedades com ligações à Casa Bancária José Augusto Dias Filho & Cia (JAD), como a Empresa Mineira de Trás-os-Montes, Portugália Lda., Brites, Pinto e Companhia, Fábrica Portuguesa de Lápis Lda., Álvaro Augusto Dias e Companhia, Empresa de Minas e Carvão de S. Pedro da Cova Lda., Companhia de Soda Portuguesa, Serração de Vila do Conde, Empresa de Minas de Caminha, Industrias Reunidas de Tabuaço, Thomas Abbot & Cª, Empresa das Vinhas do Douro Lda., entre outras. Em relação a todas estas sociedades, a JAD (ou José Augusto Dias Jr.) detinha a maioria do seu capital social, e, frequentemente, encarregava-se directamente da sua gestão. É notória a intenção da gerência da JAD de constituir um pequeno consórcio industrial, articulando e coordenando as actividades dessas empresas através da integração vertical. Desta forma, as sociedades abasteciam-se e apoiavam-se mutuamente nas suas actividades complementares (por exemplo, a fábrica de lápis é abastecida com madeira proveniente das serrações; a fábrica de lápis e a serração partilham a mesma força motriz). Por esse motivo, a documentação destas sociedades participadas foi descrita e organizada em subfundos subordinados ao fundo geral da JAD.
Arrangement
Classificação orgânico-funcional e ordenação cronológica, alfabética ou temática.
Access restrictions
Unidades arquivísticas de acesso condicionado, devido ao estado de conservação.
Conditions governing use
Reprodução sujeita a restrições atendendo, ao número, tipo de documentos, estado de conservação e o fim a que se destina.
Language of the material
Por (português)
Physical characteristics and technical requirements
Documentação em estado regular.
Other finding aid
DigitArq: base de dados de descrição arquivística.
Em 1993 foi publicado pelo Arquivo Distrital do Porto, o Guia do Arquivo que esteve em uso até 2005.
Creation date
26/06/2012 00:00:00
Last modification
08/01/2024 12:06:17
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info@adporto.dglab.gov.pt
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